Sinopse: Terceiro filme de Rossellini com Bergman (se seguiriam dois últimos no ano seguinte), antes de romperem seu relacionamento que escandalizou Hollywood na época (a estrela ainda era oficialmente casada com outro quando ficou grávida do cineasta durante as filmagens de STROMBOLI). Pode então ser encarado como uma radiografia da crise que se instaurava não apenas no casal central, como também em sua contraparte na vida real. Mesmo não considerado oficialmente parte do movimento do neo-realismo (foi produzido após o ocaso do mesmo), VIAGEM À ITÁLIA traz vários dos elementos que o próprio Rossellini popularizou em ROMA, CIDADE ABERTA, como a presença de atores amadores e locações reais. O foco, porém, muda da abordagem social para o intimismo da relação entre o casal, algo que marcaria profundamente o cinema de um compatriota, Michelangelo Antonioni. O ponto de partida do conflito é até pueril: “Todos os homens são iguais“, vive dizendo Katherine, a personagem de Bergman, enquanto cada um busca formas de causar ciúme ou conflito com seu parceiro.
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Título: Viagem à Itália
Título Original: Viaggio in Italia
Direção: Roberto Rossellini
Elenco: Ingrid Bergman, George Sanders, Marie Mauban, Anna Proclemer, Paul Müller, Anthony La Penna, Natalia Rai, Jackie Frost, Lila Rocco.
Ano de Produção: 1953
Duração: 79 minutos
Cor: preto e branco
Tipo de Diálogo: Adulto
Formato da Tela: fullscreen 1.33:1
Gênero: Drama
Faixa Etária: 14 anos
País de Produção: Itália
Legenda: Português
Idioma: Inglês
Áudio: Dolby Digital 2.0 Mono
Região: 0 multizonal
Cenas de Sexo ou Nudez: Não
Cenas de Violência: Não
Cenas de Racismo: Não
Cenas com Drogas: Não
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